Totalmente inverossímil, pelo menos tanto quanto o Cebolinha ou Capitão Marvel, o terno vagabundo que nunca conseguiu me extrair nenhuma risada, mas ternura sim e muita, foi a única criação do Chaplin.
O personagem é muito maior que o enredo, as histórias são tão bobas que deveriam enfurecer a crítica, mas como nas óperas (onde o que conta é a música, não trama ou texto) isso não acontece, tal a densidade do personagem. Podemos ser monstros desumanos, cretinos, desalmados, querendo a morte de alguém por uma herança, mas o carinha da bengala não é e somos todos um pouco como ele.
Ou, pelo menos, como gostaríamos que todos os outros fossem. Tão tolos. Como, do ponto de vista do Chaplin, fomos todos.
Monday, March 08, 2010
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